Um jovem egipciense de idade não informada, identificado por Rafael de Deus, foi vítima de uma doença chamada leishmaniose. Ele estava recebendo tratamento em Recife e a vigilância em Saúde já vinha tomando as medidas necessárias no acompanhamento do caso. A leishmaniose é uma Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo. Há dois tipos de leishmaniose: tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
A transmissão da doença acontece quando um mosquito pica um cão doente, se contamina, e quando pica o ser humano, transmite a doença. São José do Egito tem uma grande população canina solta em vias públicas, isso facilita a transmissão da doença.
A vigilancia em saúde de São José do Egito disse que já está fazendo as ações necessárias para evitar a propagação da leishmaniose em todo município. Esse é o segundo caso de morte em pouco mais de um ano em São José do Egito.(Repórter do Sertão)